"Eu quero me
esconder debaixo
Dessa sua
saia, para fugir do mundo..."
Nego
Pode vir
Se embrenhe
nessa mata
Meu tecido
colorido de vida
Recebe com
ânsia
Seu coração
vagabundo
Se esconda de
tudo
No
emaranhado de pelos
Cabelos
Entre
minhas pernas
Te dou
abrigo
Se atente
Meu coração
confesso
Cabe o
dengo do mundo
Quer flores
no caminho
Não aceita
mais atrito
Ande em paz
comigo
Minha saia
rodada
Gira ventania
Tem lanças
nas pontas
E trama ardilosa
nos tecidos
Rede armadilha
para invasões
Proteção
contra conflitos
O samba em nosso ritmo
Vivo contigo na boemia
Beijo e café
Curam o porre
Curam o porre
Mas se
cambalear
Em nosso livre
trato
Te deixo
hipnotizado
Perdido
Em sua
disritmia
Sem meu
acalanto
Sem a minha
calmaria...
Carmen Faustino
Carmen Faustino
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